Transgênicos

Uma morte lenta e silenciosa

Pensando na saúde da população, diversos países da Europa, entre eles potências como Alemanha, França e Itália, além de parte do Reino Unido, baniram o cultivo de alimentos geneticamente modificados. Com a proibição, esses países deram um claro sinal de que não têm confiança nos relatórios de segurança sobre os alimentos transgênicos.

 

Diversas pesquisas apontam que alimentos transgênicos podem trazer diversos malefícios. Entre elas, está um recente e respeitado estudo francês, comandado pelo biólogo molecular Gilles-Eric Séralini, que ratifica que os grãos transgênicos do milho apresentam claros sinais de toxicidade.

 

O pesquisador e sua equipe divulgaram a comparação dos efeitos das sementes modificadas MON 863, NK 603 e MON 810 sobre a saúde de mamíferos. Os dados coletados no caso da NK 603, apontam perda renal e modificações nos níveis de creatinina no sangue e na urina, o que pode estar relacionado a sérios problemas musculares. Testes realizados em ratos alimentados com essa variedade da semente resultaram em danos ao coração.

 

A variação MON 810 também causou danos aos animais: machos apresentaram sensibilidade às toxinas, enquanto fêmeas apresentaram aumento do peso dos rins, que pode corresponder a uma hiperplasia branda, geralmente presente quando associada a processos imuno-inflamatórios.

 

Conheça alguns riscos:

 

• Reações alérgicas: quando se insere um gene de um organismo em outro, novas substâncias são geradas, o que aumenta o desenvolvimento de reações alérgicas.

 

• Maior resistência a antibióticos: para que a modificação genética nos alimentos seja eficaz, são introduzidos genes de bactérias resistentes a antibióticos.

 

• Patologias: a toxicidade desses alimentos faz mal à saúde, podendo ser geradoras de patologias graves, como o câncer.