Os melhores ingredientes para o seu animal.
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A linhaça é a semente do linho (Linum usitatissimum), muito utilizada em culinária. É preferível que se consuma sem casca, triturada, para melhor aproveitamento do seu alto valor nutritivo, pois é rica em fibras, ácidos graxos e proteína. Além disso, dela se extrai o óleo de linhaça, que é rico em Ómega 3, Ómega 6 e Ómega 9. Devido ao seu alto valor nutritivo é considerado alimento funcional. No Brasil encontra- se duas variedades marrom e dourada.
Outros usos do Óleo de linhaça incluem a fabricação de linóleo e tintas a óleo. O óleo também é usado na indústria cosmética e em farmácias de manipulação.
Ela pode ser consumida integral, moída (farinha ou farelo) ou na forma de óleo; pode-se também ser incluída como ingrediente em várias preparações, as mais comuns são: pães, salada, bolos, barra de cereais e biscoitos.
A linhaça vem sendo utilizada com fins medicinais, pois conforme estudos da universidade de Toronto, no Canadá auxilia na prevenção e combate do câncer de mama, existe um composto chamado lignana, que trata-se de um tipo de antioxidante que possui composição química similar ao hormônio estrogênio.
Apesar de ser conhecida por suas aplicações medicinais, o principal destino da semente do linho no Brasil é a indústria, para a qual serve como componente de secante de tintas, vernizes, corantes e linóleos.
Os relatos mais antigos da semente do linho são datados de 5000 anos antes de Cristo, na Mesopotâmia. Foram até encontrados desenhos da semente em tumbas faraónicas, o que comprova o uso desta herbácea desde a antiguidade.
Mesmo sendo originária da Ásia, seus benefícios foram difundidos pelo mundo todo, e seu consumo é muito comum na América do Norte e em países europeus.
Propriedades medicinais
A linhaça é considerada um alimento funcional, pois, além de ter suas propriedades nutricionais básicas, tem propriedades preventivas graças aos compostos antioxidantes e anticancerígenos. Seus benefícios são atribuídos ao ácidos alfa linolênico, ao alto teor de lignanas e às fibras alimentares.
Grãos de linhaça
A linhaça tem cerca de 39% de óleo em sua composição. Seu óleo é um dos alimentos mais ricos em Ômega 3 da natureza (cerca de 57%) e de Ômega 6. A relação ideal entre Ômega 3 e Ômega 6 é de 1:4 respectivamente, enquanto o óleo vegetal de linhaça apresenta uma relação de 1:3, muito próxima do ideal. Essa presença balanceada entre o Ômega 3 e o Ômega 6 permite a produção das prostaglandinas, que são corpos biologicamente muito ativos e importantes que agem como removedoras do excesso de sódio nos rins, diminuindo assim a retenção de líquidos, o que alivia os sintomas do período pré-menstrual. A alta taxa de Ômega 3 faz da linhaça um alimento de caráter preventivo à saúde, sendo um importante agente antioxidante e renovador celular.
A ação do ômega 3 no organismo gera a alteração de alguns mecanismos e modifica parâmetros no processo de carcinogênese, sendo eles:
- Diminuição da biossíntese dos derivados do ácido araquidônico, resultando em mudanças da resposta imunológica às células tumorais e na modulação da inflamação;
- ↓ na proliferação celular, na apoptose, na angiogênese e na metástase;
- Influência na expressão gênica, no fator de transcrição nuclear e nas vias de transdução de sinais, gerando alterações no metabolismo celular, no crescimento e na diferenciação celular.
- Altera o metabolismo de estrogênio, ↓ os estímulos de crescimento celular hormônio dependente ;
- Altera a permeabilidade da membrana relacionada a sensibilidade à insulina;
- Modifica a produção de radicais livres, aumentando ou diminuindo.
Além disso, a linhaça é a maior fonte alimentar de lignanas, um fitoesteroide que "imita" a ação do estrógeno. A lignana é muito importante no período da menopausa, quando as taxas desse hormônio são baixas, sendo ela um importante agente natural na reposiçãodesse hormônio. A lignana "engana" os receptores de estrógeno e se acopla a eles. Tratando-se de um óleo vegetal natural, os fitoesteroides têm uma ação fraca em relação ao estrógeno, não tendo ação negativa sobre o tecido mamário. Sendo assim, a lignana é uma substância importante na prevenção do câncer de mama, por neutralizar a ação do estrógeno sobre esse tecido. Existem alguns relatos de indução de icterícia, e reacções exantemáticas, possivelmente relacionadas com a dose e consumo exagerado.
A Salvia hispanica, popularmente conhecida como chia ou sementes de chia, é uma planta herbácea da família das lamiáceas (assim como o alecrim e a sálvia), nativa da Guatemala e das regiões central e austral mexicanas (e Colômbia). Há evidência de que os astecas cultivavam o vegetal em tempos pré-colombianos presente no Códice Mendoza, datado do século XVI, documento no qual também se mencionava sua relevância agrícola à época.
Mais conhecida por sua semente, a qual é comercializada integralmente, moída ou em forma de óleo, a chia também é dona de folhas que podem ser aproveitadas para infusões. Ambos derivados, independente da forma, são tidos como ricas fontes de minerais, aminoácidos essenciais e ômega 3. É frequentemente enaltecido seu potencial em prevenir doenças cardiovasculares, diabetes e até tumores, além do de auxiliar na perda de peso.
A palavra chia deriva da palavra do nahuatl chian, que significa "oleoso". Diz-se que o estado mexicano de Chiapas pode ter sido nomeado também a partir da língua náuatle, significando "água de chia" ou "rio de chia".
É uma das duas plantas conhecidas como chia, sendo a outra Salvia columbariae, esta também denominada chia dourada.
Semente de chia
A semente da chia possui formato oval e "diâmetro" de aproximadamente 2 mm. É visivelmente a principal parte da planta nos âmbitos comercial e gastronômico.
Características nutricionais
A semente da chia é, por vezes, considerada um alimento funcional dadas suas características compositivas. Seu efeito mucilaginoso (o de absorver e reter quantidade significativa de água, como um emulsificante), devido à alta concentração de fibras, torna a chia interessante para quem busca emagrecer, posto que pode intensificar a sensação de saciedade.
É possível escrutinar a importância nutricional da semente de chia com a seguinte lista:
- Ômega 3: A semente da chia é uma das mais ricas fontes conhecidas (tanto entre as vegetais quanto entre as animais) do ácido alfalinolênico, um dos ácidos graxos classificados como ômega 3.
- Cálcio: cinco vezes a concentração do mineral encontrada no leite de vaca.
- Magnésio: 100 gramas da semente de chia pode conter o mesmo que 200g do mineral presente em nozesou 1,6 kg de brócolis, por si só considerados alimentos ricos no nutriente.
- Manganês e fósforo: 100 gramas de chia contêm 108% do manganês e 95% do fósforo demandados por um adulto numa dieta de 2.000 quilocalorias/dia.
- Proteínas: 15% da composição da chia é proteica, sendo seus aminoácidos, em conjunto, formadores de alto valor biológico. Apenas 28 gramas da semente fornecem 9% da proteína que um adulto demanda, em média.
- Fibras: a alta concentração de fibras alimentares (38 gramas a cada 100) faz da chia um aliado do emagrecimento e na boa digestão.
- Antioxidantes: a presença do flavonoide kaempferol e, em menor quantidade, os ácidos cafeico e clorogênico presentes provêm à chia efeito antioxidante comparável ao que apresenta o Trolox, antioxidante comercial da Hoffmann–La Roche.
Aplicação culinária
A semente de chia, quando utilizada de maneira integral, pode ter diversos usos culinários. Agindo quase como emulsificante, torna líquidos mais próximos de um gel e dá "liga" a massas.
Receitas que podem incluir a semente de chia são pudins, pães, tortas, quiches, mousses, cremes, patês, risotos, farofa, saladas de frutas, sumos e vitaminas.
Controvérsia sobre emagrecimento
Em estudo realizado por membros da Appalachian State University, situada nos EUA, 90 pessoas acima do peso (IMC ≥ 25), entre 20 e 70 anos e saudáveis, foram submetidas ora a placebo, ora a ingestão de duas doses diárias compostas por 25 gramas de sementes de chia, adicionadas a 250 ml de água e agitadas, uma antes do café da manhã e, a outra, do jantar. O placebo era nutricionalmente equivalente, salvo as quantidades de ácidos polinsaturados e de fibra alimentar. A seleção do grupo controle, aleatória. O intervalo da pesquisa foi de 12 semanas (aproximadamente 3 meses, precisamente 84 dias que totalizaram 4,2 kg do grão em questão) e somente 14 dos 90 indivíduos participantes não seguiram à risca as exigências dos cientistas.
A conclusão foi que não houve diferença significante entre as duas amostras, tanto em questão de peso quanto em composição corpórea, além da manutenção dos níveis de pressão sanguínea e de proteína c-reativa, entre outros fatores por vezes considerados suscetíveis à ingestão regular de chia.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O nome “quinua” é de origem quéchua, o idioma falado pelos incas.
A quinoa (/ˈkiːnwɑː/; transliteração: 'quínua'; do Quechua: kinwa) é uma espécie de planta (Chenopodium quinoa Willd.; Amaranthaceae) nativa da região andina do Peru, Bolivia, Equador e Colômbia, onde foi domesticado há cerca de 3.000 a 4.000 anos para consumo humano, embora existam registros arqueológicos de uso de sementes não domesticadas para uso pastotl a cerca de 5.200 a 7.000 anos atrás. Produz um grão considerado muito importante à alimentação e à vida do homem no altiplano andino.
Originária das alturas dos Andes e conservada por quechuas e aymarás, com suas 3.120 variedades.
Após a invasão espanhola, os alimentos autóctones, como a quinoa, o amaranto e a maca, caíram paulatinamente em desuso e foram substituídos pelos grãos consumidos na Europa, como o trigo e a cevada.
A quinoa apresenta um bom resultado como cultura de verão nas entressafras; por ser botanicamente diferente das espécies nativas, é mais resistente às pragas e doenças que ficam nos restos de cultura e plantas espontâneas, diminuindo seu impacto negativo.
Cada 100 gramas de quinoa contêm 15 gramas de proteínas || 68 g de carboidratos, 9,5 mg de ferro, 286 mg de fósforo, 112 mg de cálcio, 5 g de fibras e 335 kcal. A composição pode variar um pouco, em razão da diversidade de sementes. Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a quinoa é um dos alimentos mais completos que existem.
A quinoa não contém glúten.
A quinoa pode substituir o trigo na produção de farinha, a soja na produção de óleo, o milho para biodiesel e o arroz na alimentação.
Ano Internacional da Quinoa
A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2013 como o Ano Internacional da Quinoa, em reconhecimento das práticas ancestrais da população andina, que preservaram quinoa como alimento para as gerações presentes e futuras, por meio de conhecimento e práticas de vida em harmonia com a natureza. O objetivo é atrair atenção mundial para o papel da quinoa para a segurança alimentar, nutrição e erradicação da pobreza, apoiando o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação funcionará como Secretariado do ano internacional. Bolívia tem a presidência do Comitê de Coordenação , enquanto Equador, Perú e Chile dividem a vice-presidência, com a relatoria nas mãos da Argentina e da França.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Avena L. (Aveia) é um género botânico pertencente à família Poaceae, subfamília Pooideae, tribo Aveneae.
O gênero é composto por aproximadamente 450 espécies. As espécies de Avena mais cultivadas são Avena sativa e Avena byzantina.
A aveia é considerada pelos nutricionistas um cereal muito nutritivo, por possuir cálcio, ferro, proteínas, além de vitaminas, carboidratos e fibras. A aveia está em evidência atualmente pelo alto poder benéfico da sua fibra solúvel, que está relacionada a um bom funcionamento intestinal, à diminuição do colesterol total e LDL-colesterol, e sua manutenção de níveis adequados.
Existem estudos que sugerem que o consumo de aveia em diferentes quantidades está associado ao controle da glicemia (açúcar no sangue), manutenção e diminuição do colesterol sanguíneo, controle da pressão arterial e regulador do trânsito intestinal, evitando a constipação.
A fibra solúvel presente na aveia, a chamada β-glucana, é responsável por parte das vantagens do consumo deste cereal. Tais fibras solúveis retardam o esvaziamento gástrico, resultando em uma maior saciedade. Elas, também, ao entrarem em contato com a água, formam géis que tornam o bolo fecal maior e mais viscoso e, resultando em menor absorção das substâncias presentes neste bolo, como glicose e colesterol, devido a uma menor ação de enzimas digestivas.
Em relação ao seu poder hipocolesterolemiante, estudos sugerem que a ação da β-glucana na diminuição do colesterol no sangue esteja ligada à diminuição na reabsorção de sais biliares nos intestinos e a eliminação desses sais nas fezes. Assim, o fígado terá que produzir mais sais biliares para compensar a perda e, como essa produção requer colesterol, mais receptores de colesterol total e LDL presentes no fígado captarão essas moléculas do sangue.
Sendo assim, o consumo regular de aveia pode estar relacionado com a diminuição da formação de placas de gorduras (ateroma), que causam doenças cardiovasculares.
O tipo de aveia que possui maior quantidade de β-glucanas é o farelo de aveia, seguido dos flocos e farinha de aveia. Existem ainda outros alimentos que possuem β-glucanas, como soja cozida, feijão branco cozido, grão de bico cozido, brócolis, farinha de milho, manga e trigo para quibe.
O consumo recomendado de fibras totais (entre as solúveis e insolúveis) é de 20 a 30 gramas por dia, o que comumente não é feito pela população em geral. Mas este objetivo pode ser alcançado com uma alimentação que dê preferência aos cereais integrais como aveia, frutas, verduras, legumes, leguminosas.
Os maiores produtores de aveia são Rússia, Canadá, Estados Unidos, Austrália, Finlândia, Alemanha, Polônia e Suécia.